Sobre a psicopatologia da vida cotidiana
- Logos Lacaniano
- 4 de out. de 2023
- 1 min de leitura
Atualizado: 30 de out. de 2023

O texto Psicopatologia da vida cotidiana do psicanalista vienense Sigmund Freud de 1901, repercuti até hoje assim como toda a sua obra, o livro aborda através de uma vasta relação de casos. Entre eles, casos clínicos, relatos de outros autores e casos pessoais, que apontam para o fato de que nossos lapsos de fala, escrita, memória e ação não são um mero acaso ou descuido eles trazem com sigo uma mensagem há ser decifrada, que apontam para um sentido outro, outra cena. Isso tem algo a dizer, essa seria a centralidade desse livro e o sentido seria um série de articulações, condensações, deslocamentos e articulações de pensamentos, onde o que subjaz essa organização inconsciente está no duplo sentido que a linguagem oferece.
O vienense argumenta que esses atos falhos, que aparecem nas sessões como esquecer nomes, cometer erros de leitura ou falar o que não se pretendia, mas têm raízes psicológicas. Tais conflitos podem ser interpretados como manifestações de conflitos inconscientes e desejos reprimidos. Freud acreditava que o inconsciente desempenha um papel fundamental em nossa vida cotidiana e que esses atos falhos são pistas que podem nos ajudar a compreender motivações que não são tão óbvias quanto se pensa.
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